Era até irónico, tendo em conta que eu andara a seguir outras pessoas nas últimas semanas. Pelo menos, não era um Strigoi. Se fosse, eu já teria percebido. Recentemente descobrira outra sequela de ter sido beijada pelas sombras: a capacidade de pressentir os mortos-vivos (infelizmente, através de ataques de náuseas). Ainda assim, dava graças pelo sistema de alarme do meu corpo e fiquei aliviada por perceber que quem me perseguia, naquela noite, não era um vampiro estupidamente rápido e estupidamente mau. Nos últimos tempos, tivera de lutar contra vários dessa espécie e apetecia-me uma noite de folga.
Tive de pressupor que quem me perseguia era um dhampir como eu, provavelmente alguém do clube. No entanto, essa pessoa estava a mover-se, notoriamente, de um modo menos furtivo do que seria de esperar de um dhampir. Os passos eram claramente audíveis, ecoando no passeio das ruelas escuras que eu percorria e, uma vez, vislumbrei por breves instantes uma figura nas sombras. Ainda assim, tendo em conta as ações irrefletidas que tivera naquela noite, o mais provável era ser mesmo um dhampir. [...]»
Promessa de Sangue
em setembro...
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